Olá. Se você é homem – e se está lendo esse blog é bastante provável que seja – dê mais uma olhada para o título desse post.
Impera em nossa sociedade uma grande hipocrisia no que diz respeito aos relacionamentos: exceto para os pais dos envolvidos, eles têm uma grande conotação sexual. E pouco importa o nome que se prefira dar: namoro sério, namoro em casa, noivado ou morar juntos. Na grande maioria das vezes, o objetivo mais latente na mente dos pombinhos é a liberdade do relacionamento sexual.
É claro que isso não é tudo, nem imutável. Mas pense bem: você conheceu a menina, se interessou por ela, observou-a em detalhes e se sentiu atraído. Está definido que ela é, a partir de agora, e até que outra mais interessante apareça, a sua vítima, ou seu objetivo – como queira.
Você passa então a investir todo o seu talento na conquista e, mesmo que você não tenha planejado, sua mente começa a arquitetar algo mais ou menos assim:
Aproximação – conhecimento – conquista – sedução – sexo
Principalmente no caso dos adolescentes, e numa faixa etária que cada vez diminui mais, o namoro tipo “em casa” ou “sério” é apenas um pretexto, um álibi, para a entrada na vida sexual ativa.
Se isso é certo ou errado, se a sociedade ocidental caminha para isso ou não, não é a questão abordada nesse blog.
A questão é que, com freqüência, essa vida sexual ativa e intensa conduz à geração de uma vida, de um novo ser. E é aí que surge o problema.
Não que uma criança seja um problema. Muito menos a gravidez é algo negativo. O problema são as circunstâncias em que essa nova vida é gerada.
O objetivo do casal não era gerar uma vida. Na maioria esmagadora das vezes o que se busca é o prazer do relacionamento sexual e a maturidade através da experiência nesse tipo de relacionamento. Em muitas das vezes o casal não se previne da possibilidade da gravidez por não acreditar que isso possa acontecer com eles. Ora, isso está tão distante dos seus objetivos com o sexo que eles sequer cogitam a possibilidade. Outras vezes não sabem como se prevenir. Ou, ainda, são completamente inconseqüentes, sequer imaginando as transformações que isso pode acarretar em todos os aspectos de suas vidas e nas de suas famílias.
Portanto, se você tem um relacionamento do tipo "sexual" porém sem maiores intenções, considere-se um sério candidato a 'pai solteiro'.
O primeiro passo para evitar isso, é admitir que você corre esse risco, por que ninguém se preocupa com riscos que não acha que corre.